O autor interpreta parábolas e passagens dos Evangelhos, retirando o caráter restritivo e anedótico, e revelando suas realidades psicológicas e espirituais. De repente, fica claro que elas são sempre relevantes para nossas próprias vidas interiores, onde as forças do materialismo e da espiritualidade se confrontam e entram em acordo uma com a outra.
“As verdades expressas na Bíblia foram vividas por espíritos excepcionais. Para as compreender é preciso esforçar-se por segui‑los até às regiões onde eles próprios conseguiram elevar-se, isto é, entrar na sua visão das coisas. Será que se sabe interpretar melhor as parábolas de Jesus porque se estudou a gramática de uma língua antiga, a história de um povo ou a arqueologia? Não, para interpretar as parábolas de Jesus é necessária uma outra ciência, a ciência dos símbolos, que só pode ser adquirida pelo exercício das faculdades da alma e do espírito.
Não podemos compreender os textos sagrados enquanto não conseguirmos vibrar no mesmo comprimento de onda que os seus autores. É preciso sentir o que eles próprios sentiram, viver o que eles próprios viveram, ou seja, elevar-se até ao seu nível de consciência. Então, aí, a luz jorra verdadeiramente!” – Omraam Mikhaël Aïvanhov
SUMÁRIO
I – “Não se deita vinho novo em odres velhos”
II – “Se não vos tornardes como as crianças…”
III – O administrador infiel
IV – “Acumulai tesouros…”
V – “Entrai pela porta estreita”
VI – “Que aquele que estiver no telhado…”
VII – A tempestade amainada
VIII – “Os primeiros serão os últimos”
IX – A parábola das cinco virgens sensatas e das cinco virgens loucas
X – “A vida eterna consiste em que Te conheçam, a Ti, o único Deus verdadeiro!…”
Formato 11x18cm • 144 páginas
O AUTOR
Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986) nasceu na Bulgária e, em 1937, partiu para a França, onde transmitiu o essencial do seu ensinamento: a preparação de um novo ser humano, orientado pela fraternidade e universalidade, características da Era de Aquário que desponta.
Sua obra aborda as questões fundamentais da filosofia iniciática em uma linguagem simples, utilizando imagens e símbolos com sentido profundo, revelado pelo estudo e pela meditação.
Qualquer que seja o tema abordado por ele, invariavelmente é apresentado em função do ser humano e seu aperfeiçoamento, do uso que pode fazer do assunto tratado para melhor compreensão de si mesmo e para a melhor conduta na sua vida.
Em fevereiro de 1959, respondendo a um apelo que recebera interiormente, o então irmão Mikhaël viajou para a Índia, onde permaneceu um ano. Aí se encontrou com Mahâvatar Babadji, esse grande ser conhecido há séculos no Oriente, sempre com o mesmo aspecto, iniciador do Kriya Yoga, do qual Paramahansa Yogananda fala em seu livro Autobiografia de um yogi.
Durante sua permanência na Índia, recebeu um talismã que compartilhou com seus seguidores, descrito por ele desta maneira: “Darei a vocês um talismã, para que sejam inspirados e apoiados em vosso trabalho. Esse talismã é o nome que recebi de um ser ainda mais elevado do que Babadji. O nome é Omraam.* De agora em diante, chamarei-me Omraam Mikhaël.”
Só após esta viagem profundamente iniciática, por insistência dos seus seguidores, Omraam Mikhaël Aivanhov aceitou que o tratassem por Mestre.
Para Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov só existe uma forma de alcançar as verdades metafísicas: vivendo-as! As ciências esotéricas – alquimia, astrologia, cabala, magia – não são objetos de especulações abstratas, pois trazem consciência aos fenômenos da vida interior. Assim, a vida quotidiana – comer, beber, dormir, caminhar, trabalhar, amar, gerar e formar filhos etc. – pode ser vivida num nível superior e enobrecida pelo trabalho espiritual.
Seus livros foram organizados com base em milhares de conferências e conversas improvisadas, iniciando-se na França há 50 anos e ainda prosseguindo com textos inéditos. Atualmente, existem traduções em mais de trinta línguas.
* Em linguagem alquímica, Om = dissolve e Raam = concretiza