O dragão, animal fantástico comum a todas as mitologias e presente até na iconografia cristã, não é, de modo nenhum, uma ficção longínqua: é o símbolo das forças instintivas do ser humano. O grande desafio da vida espiritual consiste em aprender a conquistar, domar e orientar essas forças para que possamos alcançar os cumes mais elevados do espírito. O fato desse monstro, com cauda de serpente e cuspidor de fogo, ainda possuir asas, é bem a prova de que as forças que ele encarna têm um objetivo espiritual. Omraam Mikhaël Aïvanhov diz que “a energia sexual é como a gasolina: se você for ignorante e usá-la sem cuidado, vai se queimar; sua própria quintessência será destruída por esta força que tudo consome. Mas os iniciados, que sabem como lidar com isso, a usam para se moverem livremente pelo universo”. Eis o significado do Dragão alado.
SUMÁRIO
I – O Dragão alado
II – Amor e sexualidade
III – A força sexual, condição para a vida na Terra
IV – Acerca do prazer
V – Os perigos do Tantrismo
VI – Amai sem esperar ser amados
VII – O amor espalhado por todo o Universo
VIII – O amor espiritual, uma maneira superior de nos alimentarmos
IX – Um transformador da energia sexual: o alto ideal
X – Abrir ao amor um caminho para o Alto
Formato 11x18cm • 146 páginas
O AUTOR
Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986) nasceu na Bulgária e, em 1937, partiu para a França, onde transmitiu o essencial do seu ensinamento: a preparação de um novo ser humano, orientado pela fraternidade e universalidade, características da Era de Aquário que desponta.
Sua obra aborda as questões fundamentais da filosofia iniciática em uma linguagem simples, utilizando imagens e símbolos com sentido profundo, revelado pelo estudo e pela meditação. Qualquer que seja o tema abordado por ele, invariavelmente é apresentado em função do ser humano e seu aperfeiçoamento, do uso que pode fazer do assunto tratado para melhor compreensão de si mesmo e para a melhor conduta na sua vida.
Em fevereiro de 1959, respondendo a um apelo que recebera interiormente, o então irmão Mikhaël viajou para a Índia, onde permaneceu um ano. Aí se encontrou com Mahâvatar Babadji, esse grande ser conhecido há séculos no Oriente, sempre com o mesmo aspecto, iniciador do Kriya Yoga, do qual Paramahansa Yogananda fala em seu livro Autobiografia de um yogi.
Durante sua permanência na Índia, recebeu um talismã que compartilhou com seus seguidores, descrito por ele desta maneira: “Darei a vocês um talismã, para que sejam inspirados e apoiados em vosso trabalho. Esse talismã é o nome que recebi de um ser ainda mais elevado do que Babadji. O nome é Omraam.* De agora em diante, chamarei-me Omraam Mikhaël.”
Só após esta viagem profundamente iniciática, por insistência dos seus seguidores, Omraam Mikhaël Aivanhov aceitou que o tratassem por Mestre.
Para Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov só existe uma forma de alcançar as verdades metafísicas: vivendo-as! As ciências esotéricas – alquimia, astrologia, cabala, magia – não são objetos de especulações abstratas, pois trazem consciência aos fenômenos da vida interior. Assim, a vida quotidiana – comer, beber, dormir, caminhar, trabalhar, amar, gerar e formar filhos etc. – pode ser vivida num nível superior e enobrecida pelo trabalho espiritual.
Seus livros foram organizados com base em milhares de conferências e conversas improvisadas, iniciando-se na França há 50 anos e ainda prosseguindo com textos inéditos. Atualmente, existem traduções em mais de trinta línguas.
* Em linguagem alquímica, Om = dissolve e Raam = concretiza